“D.P.A. – o Filme” é programa obrigatório para as férias de julho

Amanhã (13/7) estreia o tão aguardado “D.P.A. – o Filme”. Como postei aqui, no sábado fomos conferir a pré-estreia e os meninos adoraram. Vou contar um pouco do que eu achei, mas podem ficar tranquilos porque não tem spoiler. Antes de receber qualquer material de divulgação, soube das filmagens ao ver uma gravação acontecendo em frente ao Prédio Azul que, para quem não sabe, fica em Ipanema, no Rio de Janeiro, na rua Alberto de Campos, quase esquina com a Joana Angélica. Se você for do Rio ou estiver por aqui é um lugar bacana para levar as crianças para tirar fotos. Na verdade é só a fachada, pois as cenas internas se passam em estúdio, mas elas adoram.
Enfim, nesse dia em que vimos a gravação, meu mais velho (Luca, de 6 anos) ficou todo animado, vimos que não era um episódio comum, pois tinha a Kombi, atores antigos e novos e o Prédio Azul estava todo “rachado”. Logo depois comecei a receber as informações do filme e Luca começou a contar os dias para as férias de julho. A série estreou em 2012 no Gloob e acho que o Luca virou fã no ano seguinte, com três anos. O pequeno (Enrico, de 2 anos e meio) acabava assistindo por causa do irmão e um dia eu me surpreendi ao vê-lo dizer que queria assistir a Mila, também era fã da Zezé em vez de ficar com medo…
Voltando ao filme, o principal ponto alto foi ter unido o elenco antigo ao novo (pelo menos as crianças já que os pais que saíram do ar não aparecem, nem a Zezé). Na história, os novos detetives (Pippo, Sol e Bento) recorrem aos experientes Mila, Tom e Capim para conseguirem resolver o mistério em torno das rachaduras do Prédio Azul e salvar o edifício. Estávamos com saudades dos detetives veteranos e como cresceram! É impressionante a diferença que Tom e Capim fizeram. A Mila a gente ainda acompanha pelo Now com a série especial “Vlog da Mila”, mas com os dois meninos a gente se sente aquela tia “velha” que quando fica muito tempo sem encontrar comenta: “Meu Deus, como o tempo voa, você está enorme! Te carreguei no colo…”

Outro ponto alto é o filme extrapolar os limites do Prédio Azul. Os detetives saem pela primeira vez do edifício e montam um clubinho móvel na Kombi do porteiro Severino. Eles passam por alguns pontos marcantes do Rio de Janeiro como o recém-revitalizado Porto onde conseguimos ver o Museu do Amanhã. Os pequenos detetives também encaram um desafio maior e mais perigoso do que estão acostumados, que além de ser fora do conforto do lar envolve um grupo de bruxos “amigos” da temida síndica, Dona Leocádia. Eu me senti meio desconfortável com o fato de o cenário do Prédio Azul ter mudado, os corredores e a portaria são diferentes, além do elevador e do pátio, que representou a maior mudança e inclui também o clubinho “fixo”. Entendo que provavelmente foram mudanças necessárias para a grandeza da tela de cinema e também para caber uma Kombi no pátio, mas meu conservadorismo e apego com a série se sentiram um pouco “traídos”. Na verdade, para as crianças, passou despercebido. Eles gostaram tanto que o Luca disse que quer assistir de novo no cinema. Eu achei o roteiro ótimo, produção, figurinos e elenco também (traz atores consagrados como convidados, por exemplo, Mariana Ximenes, Otavio Muller, Aílton Graça e Maria Clara Gueiros). Os mistérios da trama e a relação de amizade entre os detetives novos e os antigos e até deles com Teobaldo e com Leocádia são envolventes. Aliás, o clima de mistério existe do início ao fim, já que o grande vilão só é revelado nos 45 do segundo tempo e é surpreendente.

SINOPSE – Os Detetives do Prédio Azul são confrontados com o maior caso de suas vidas: salvar o próprio edifício da destruição. Pippo, Sol e Bento conseguem se infiltrar na festa de Dona Leocádia, a terrível síndica que é, literalmente, uma bruxa. Eles presenciam um crime mágico quase perfeito, que condena o Prédio Azul a uma demolição de emergência. Para completar, a única testemunha — o quadro falante da Vó Berta — desaparece, e Dona Leocádia é enfeitiçada para ficar boazinha. Mas, investigar os suspeitos não será nada fácil: todos eles são bruxos com poderes curiosos, como relógios que param o tempo e capas que abrigam uma biblioteca inteira. Para resolver esse caso, os detetives vão contar com a ajuda do porteiro Severino, que empresta sua Kombi azul novinha para ser a sede do improvisado clubinho móvel. A aventura fica completa quando Tom, Mila e Capim, fundadores do clubinho original, são trazidos de volta ao Rio de Janeiro para ajudar no caso, tornando os Detetives do Prédio Azul mais imbatíveis do que nunca.
PERSONAGENS | ELENCO

Sol – Letícia Braga
Bento – Anderson Lima
Pippo – Pedro Henrique Motta
D. Leocádia – Thamara Taxman
Severino – Ronaldo Reis
Mila – Letícia Pedro
Capim – Cauê Campos
Tom – Caio Manhente
Theobaldo – Charles Myara
Berta – Suely Franco
Jaime Quadros – Otavio Muller
Bibi Capa Preta – Mariana Ximenes
Temporão – Aílton Graça
Mari P. – Maria Clara Gueiros
Pietro – George Sauma
Lena – Miriam Freeland
Ptolomeu – Luciano Quirino
Tomatini – Sávio Moll
Sissi – Carol Futuro

FICHA TÉCNICA

Direção: André Pellenz
Roteiro: Flávia Lins e Silva e L.G. Bayão
Produtores: Sandi Adamiu e Marcio Fraccaroli
Produtores Associados: Juliana Capelini e Rosane Svartman
Produção: Paris Entretenimento
Coprodução: Gloob, Globo Filmes
Distribuição: Paris Filmes e Downtown Filmes

detetives do prédio azul

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